Trânsito segue lento devido a protesto
FONTE: A TARDE
O trânsito ainda está lento na Av. Paralela em função de manifestação de motoristas do transporte complementar da Bahia que começou na manhã desta segunda-feira, 21.
De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transportes de Salvador (Transalvador) o comboio de vans deixou a Estação Mussurunga e ocupou a Av. Paralela até chegar ao Centro Adminsitrativo da Bahia (CAB), o que ocoreu por vota das 13h45. Como consequência, criou-se um grande congestionamento na Av. Paralela, sentido rodoviária, que começa a se dissipar, mantendo o trânsito lento.
Há congesitonamento na Av. Otávio Mangabeira, a partir de Patamares, no sentido Pituba devido ao grande número de veículos que tentou evitar a Paralela em função do protesto das vans e de um recapeamento da pista na altura da Boca do Rio.
O fluxo de veículos também deixa lento o trânsito na Av. ACM, sentido Iguatemi, desde a região do Itaigara.
Até as 13h50 desta segunda-feira, 21, foram registrados três acidente, com sete feridos na capital, informou a Transalvador.
– O MOTIVO DA MANIFESTAÇÃO:
Motoristas do transporte complementar da Bahia protestaram nesta segunda-feira, 21. Um grupo com cerca de mil veículos seguiu em comboio de Lauro de Freitas até o Iguatemi, de onde retornaram para a Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde por volta da 13h30 terminou o protesto que durou cerca de seis horas.
Por conta do protesto, que começou em torno de 7h30, o trânsito ficou congestionado a manhã toda na Av. Paralela sentido Iguatemi, e lento no início da tarde. Também gerou congestionamento na Av. Octávio Mangabeira, no sentido Pituba, visto que um grande número de veículos buscou a via como alternativa ao protesto na Paralela. O trânsito começou a normalizar por volta de 14h.
A manifestação – De acordo com o presidente da Associação das Cooperativas, Associações do Transporte Alternativa Complementar do Estado da Bahia (Atac), Carlos Dagoberto Muniz, a categoria protesta contra o não cumprimento da lei 11.378, que regulamenta o transporte complementar no estado.
“A lei determina que o Estado, através da Agerba, faça uma licitação para regularizar a situação das cooperativas, mas a Agerba não fez isso e ainda multa e apreende os veículos. Conseguimos uma decisão judicial para que a lei fosse cumprida e mesmo assim a Agerba está perseguindo as cooperativas, chamando a gente de marginal. isso é inadmissível”, critica.
De acordo com Carlos Dagoberto, os motoristas querem uma audiência com o governador Jaques Wagner. “O governador tem que fazer alguma coisa. Só vamos sair quando formos ouvidos”.
De acordo com a assessoria da Agerba, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubou a liminar fornecida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que garantia que os veículos vinculados à ATAC não fossem fiscalizados. Com a decisão do STJ, a Agerba voltaria a aplicar multas e apreender os automóveis flagrados circulando irregularmente.
Em toda Bahia, há cerca de 2.500 veículos operando no transporte complementar através de cooperativas e associações.